Madureza

Verde que te quero verde
FEDERICO GARCÍA LORCA

Advirto
que a madureza
enche
os meus poemas
com o pouso
resabido,
cético
e ácido
da ironia e
no entanto
preferiria
a insultante
inconsciência
do poema
ainda verde.

Post navigation

Este site utiliza cookies para uma melhor experiência de usuário. Ao continuar no site está a consentir a utilização das cookies e a aceitação da nossa política de cookies.

ACEPTAR
Aviso de cookies