Eu, aliás,
sou um farsante.
A minha
poesia
é toda
pura
mentira.
E mata-me o silêncio
de não dizer verdade?
No amor, na poesia, a neve não é a loba de janeiro
mas a perdiz da primavera.
RENÉ CHAR
Ver Persianas, pedramol e outros nervios, página 21