Non falo para os ruís e poderosos
C. E. FERREIRO
Nem pronuncio nem me pronuncio.
Para quem escrevemos @s poetas galeg@s de agora?
Silêncio silente silandeiro amor
daçãdo.
Para quem recitamos @s poetas galeg@s de agora?
O ruído do meu tempo enmudeceu_me
n/a minha lingua.
Escrevemos e quando escrevemos parece que estamos S.O.S.
Recitamos e quando recitamos parece que estamos S.O.S.
Silêncio silente silandeiro amor
daçãdo.
Aínda bem que tivemos a Pondal!
Aínda bem que tivemos a Pondal!
Escrevemos e só ficam poetas.
Recitamos e só ficam poetas.
poetas*
*Nota: Detectam-se versos perdidos
♦♦ Escutar «Galegonía»Os meus versos de mocidade e de morte
–os meus versos, que ninguém le!–,
no po dos andeis dispersos
–que nenhuma mão toca!–
MARINA TSVIETÁIEVA