atento contento com tanto poeta
atento com tanto poeta contento
atento poeta com tanto contento
poeta contento com tanto atento
poeta contento com tanto atento
poeta contento com tanto atento
Ai Deus, e se contentará?
atento contento com tanto poeta
atento com tanto poeta contento
atento poeta com tanto contento
poeta contento com tanto atento
poeta contento com tanto atento
poeta contento com tanto atento
Ai Deus, e se contentará?
[su_rotacion grados=”15″]Atenção, zona hacker![/su_rotacion]
Dispôs os poetas
no cenario,
contou-os
sinalando com o dedo, e
disse:
—Um poeta nacional,
quantos versos tira mal?
E o eligido contestou:
—Dez.
—1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.
Expulsado..
[su_relacion pagina=”14″] Completar com a citação da página 14 [/su_relacion]
p
o
e
t
p o e m a
[/su_texto_especial_centrado]
Ah! onde começa um poema
e onde acaba?
JOAN BROSSA
Solução:
—Na vertical!
[su_rotacion margen=”0″ margenderecho=”10″ margeninferior=”0″ audio=”1″][/su_rotacion]
♦♦
Eu, aliás,
sou um farsante.
A minha
poesia
é toda
pura
mentira.
E mata-me o silêncio
de não dizer verdade?
No amor, na poesia, a neve não é a loba de janeiro
mas a perdiz da primavera.
RENÉ CHAR
Ver Persianas, pedramol e outros nervios, página 21
eu es
eu es tou
eu es tou na
eu es tou na ra
eu es tou na ra zão
au to a fir ma ção
au
[su_margen_izquierdo m_izqdo=”10″]to[/su_margen_izquierdo] [su_margen_izquierdo m_izqdo=”13″]po[/su_margen_izquierdo] [su_margen_izquierdo m_izqdo=”16″]é[/su_margen_izquierdo] [su_margen_izquierdo m_izqdo=”19″]ti[/su_margen_izquierdo] [su_margen_izquierdo m_izqdo=”22″]ca[/su_margen_izquierdo]
A poesia é algo assim em algumas pessoas durante um
certo tempo algo no interior
Não tem nada a ver com nadaa
RYSZARD KAPUSCINSKI
[su_relacion pagina=”75″]Completar com o poema da página 75[/su_relacion]
Sou um puto poeta
corrompido
pelo mercado.
Sou um puto poeta
corrompido
pelo tempo.
Outros decidem por mim.
Escrevo às ordens
millionárias da industria selvagem
numa potentíssima
língua menorizada.
Não tenho dignidade.
Por isso,
apresento a minha demissão.
A minha demissão, poetas.
Vénde-se livro de poemas, quase terminado, polido,
com citações, 73 páginas, 3.600 euros.
[su_relacion pagina=”14″]Completar com a citação da página 15[/su_relacion]
♦♦
Crítico/a,
os meus versos
foram devastados
por uma ciclogénese explosiva.
Não pude fazer mais
na reconstrução
tediosa do poemário.
[su_rotacion grados=”-25″]Sempre teremos Paris[/su_rotacion]
Esta casa esteve dedicada à labranza e à morte.
No seu interior propagam-se as urtigas, pesam as flores sobre as madeiras atormentadas pela chuva.
ANTONIO GAMONEDA
Vi as melhores mentes da minha geração abduzidas, vencidas, dedicadas, bêbadas de cocacola, arrastando-se como loucos atras das proclamações de paulo coelho na procura da felicidade, culturetas de suplemento literário extasiados no celestial deslumbramento do mercado, na fascinação dos ecrãs, dos monitores, renegando do verso dos poetas, da destreza intelectual, renunciando a si próprios, descrentes hipócritas, conformistas, merda disposta em estiva, merda por baixo e por cima, merda à direita e à esquerda. Tudo cheio de merda.
Assina contra eles:
http://www.petitioonline.com/contraamerda
Olhamos as melhores mentes da nossa geração
destruidas pelo tédio nos recitais de poesia.
LAWRENCE FERLINGHETTI
[su_relacion pagina=”101″]Completar com a citação da página 101[/su_relacion]